data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Germano Rorato (Arquivo/Diário)
O decreto estadual que restringe a venda de produtos não essenciais, publicado na noite de sexta-feira, causa dúvidas sobre o que é permitido. Um dos entendimentos equivocados é que bebidas alcoólicas não poderiam ser comercializadas. Entretanto, a venda é permitida presencialmente.
- Está circulando uma informação incorreta de que proibimos a venda de bebidas - alcoólicas e não alcoólicas - em supermercados. As bebidas em geral estão dentro do item alimentação e podem, sim, ser comercializadas. Não caia em fake news e não espalhe a desinformação - escreveu o governador Eduardo Leite, em publicação nas redes sociais.
Vejas regras da bandeira preta em vigor até 21 de março
O que o decreto proíbe são itens não essenciais em estabelecimentos que podem seguir abertos durante a vigência da bandeira preta, como mercados, por exemplo.
Apenas 51% da população usa máscara corretamente em Santa Maria
Os itens não essenciais, inclusive, não poderão ficar expostos nas prateleiras. São considerados essenciais produtos de alimentação, saúde, limpeza e higiene. Além disso, materiais de ferragem e escolar também são permitidos. Outros produtos têm permissão de venda na modalidade de tele-entrega mesmo em bandeira preta. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) publicou um enunciado interpretativo para auxiliar no discernimento do que é um produto essencial.
PRODUTOS ESSENCIAIS
- Alimentação para uso humano e veterinário
- Material escolar
- Material de Construção
- Ferramentas
- Itens de preparo de alimentos (panelas, potes e fósforos, por exemplo)
- Itens de iluminação
- Carregadores de celulares
- Itens de reparo de celulares
Fonte: PGE
DECRETO
O documento determinou a manutenção da bandeira preta em todo Rio Grande do Sul até 21 de março. A suspensão de atividades entre 20h e 5h fica válida até 31 de março.
Outra novidade é a aplicação de multa para quem não utilizar máscara corretamente. Como em Santa Maria já existe uma legislação sobre isso, o Piratini confirmou que vale a lei municipal.